sexta-feira, 31 de julho de 2009

Momento "Dear Journey"


O eu que sai hoje pela porta da frente certamente não é o mesmo de ontem.
Mudo constantemente e, na maioria das vezes, não faço o menor esforço para
que isso aconteça. É como se fosse uma espécie de adaptação involuntária... tipo o arrepiar dos pêlos para equilibrar a temperatura interna do corpo.
Quando me dou por conta, estou com os pêlos do braço de pé.
Quando me dou por conta, já mudei.
E é assim com roupa, estilo de música, religião e com comida, é lógico.
Já passei por muitas fases. De Sandy e Júnior a Janis Joplin, do cabelo V.O. ao curto repicado, das papetes do Seninha ao tão famoso All Star. Não me vi obrigado a mudar em momento algum... é como se o meu subconsciente agisse em função da minha satisfação.

Mas nem sempre mudar é tão fácil e instintivo. Às vezes a mudança é uma decisão. Eu escolho mudar. E quem um dia disse que as escolhas são fáceis de serem feitas estava redondamente enganado... Decidir mudar é tão difícil quanto se livrar de um sestro.
E será que vale a pena?
Acredito que toda forma de mudança, ou quase toda, é uma forma de adaptação... não de você para com os outros, não... a partir do momento que você decide mudar, faz isso para si próprio.
Somos todos metamorfoses ambulantes, como na música.
Vivemos num processo de adaptação com o nosso próprio eu.

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